8 dicas valiosas para escolher a tinta certa em cada tipo de ambiente

Definir o acabamento das paredes é uma das etapas mais importantes na hora da decoração. Seja por uma reforma complicada ou uma simples manutenção, a escolha da tinta certa pode ser a diferença entre um projeto harmônico e um desastre total.

 (Reprodução/Casa.com.br)

O universo das tintas é amplo, além da infinidade de cores, e também há uma grande variedade de acabamentos e modelos. Com algumas dicas simples, é possível esclarecer as dúvidas sobre o assunto e garantir ambientes lindos. Por isso, conversamos com a arquiteta Fernanda Angelo, do Estúdio Cipó, e listamos informações importantes para ajudar nesta escolha:

 (Julia Ribeiro/Casa.com.br)

1. Tinta acrílica

Ideal para paredes de alvenaria, a tinta acrílica funciona bem em ambientes internos e externos. Existem três acabamentos disponíveis: acetinado, semi-brilho e fosco. O material é de fácil lavagem, basta um pano úmido para fazer a higienização – diminuindo a necessidade de manutenção. Para evitar bolhas durante o processo de secagem, antes da pintura, é importante verificar se as superfícies estão devidamente impermeabilizadas.

2. Tinta esmalte

Usada para superfícies de madeira e de metal, a tinta esmalte é mais resistente e tem tempo maior de secagem. Geralmente feita à base de óleo, costumam ser indicada para portas, rodapés, mobiliário e corrimões. “Hoje em dia já é possível encontrar a tinta esmalte à base de água, mas o acabamento não é tão liso e na comparação é menos duradoura que a versão original”, explica Fernanda.

 (Estúdio 360/Casa.com.br)

3. Tinta látex

Indicada apenas para ambientes internos, a tinta látex tem base d’água e secagem rápida. É uma ótima opção para aplicação em gesso, tem características de resistência ao mofo, mas apresenta um leve odor. No momento da pintura, é importante certificar que a superfície de aplicação esteja bem limpa.

4. Tinta epóxi

Por apresentar alta resistência ao atrito, a tinta epóxi é a melhor opção para ambientes de grande circulação, como garagens, hospitais, quadras esportivas e escolas. Sua aplicação vai além das paredes, pode ser usada como revestimento para o chão, sendo bem mais econômica que o piso.

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 (Reprodução/Casa.com.br)

5. Fosco, brilho ou textura?

O acabamento fosco é ideal para ambientes mais discretos e ajuda a esconder leves imperfeições da parede.

O oposto acontece com o brilho, o modelo destaca a textura da superfície onde foi aplicado. Não há necessidade de acabamento e sua manutenção e limpeza são mais práticas.

Por fim, a textura é a escolha certa para quem deseja criar diferentes formas e acabamentos. Existe uma infinidade de desenhos para aplicação deste tipo de tinta, que também oferece alta durabilidade e protege a alvenaria da umidade.

6. Cores e acabamentos

Os tons claros combinam com todos os tipos de acabamentos, mas o mesmo não acontece com os escuros. Para tonalidades mais fortes, como o vermelho, o ideal é não utilizar acabamentos brilhantes! Nestes casos, finalizações mais discretas, como a fosca, são mais indicadas.

 (Estúdio 360/Casa.com.br)

7. Áreas externas

A exposição a intempéries é maior em ambientes externos. Por isso, para estes lugares, tintas com textura, a cal e emborrachadas são excelentes.

8. Planejamento

Antes de começar qualquer reforma, é importante analisar o cômodo, o tipo de material e o estado das paredes. Em cozinhas, as tintas resistente e de fácil lavagem facilitam o dia a dia do morador. Nas salas, o tons discretos corroboram para esconder imperfeições e são mais aconchegantes.

 (Kelly Paciulo/UMM Arquitetura de Interiores)

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